Maratona Internacional de Floripa
A segunda edição da Maratona Internacional de Floripa, realizada neste domingo, teve os mesmos campeões em relação ao ano passado.
No masculino, o paranaense Alessandro dos Santos completou os 42km com o tempo de 2h24min34seg.
No feminino, a primeira colocação ficou de novo com a catarinense Ana Claudia Rodrigues, que cruzou a linha de chegada após 2h42min25seg.
O pódio da prova masculina foi completado com Fábio Mota Paiva (2h25min44seg) e Jonatas Roger Freitas (2h26min29seg).
Entre as mulheres, a segunda colocada foi Valquiria Marques de Oliveira (2h46min42seg) e o terceiro lugar ficou com Maria de Fatima de Souza (2h55min01seg).
Disputas acirradas
Corredores de todos os estados brasileiros participaram, além de países da América do Sul e de Portugal.
Todos largaram na frente do Trapiche da Beira-Mar Norte, a partir das 6h.
As primeiras passadas foram das mulheres postulantes ao título da prova de 42,195km.
Dez minutos depois do início da maratona para a elite feminina começou a elite masculina, que abriu o caminho para os demais corredores dos 42 quilômetros.
— Tivemos um crescimento grande em relação ao ano passado e nosso objetivo é chegar aos 10.000 corredores em 2019. Ser a maior prova do país é um pouco mais complicado devido ao espaço geográfico e as outras grandes provas que temos em São Paulo e no Rio de Janeiro, que são os dois maiores mercados. Mas nossa intenção, com muito trabalho, é conquistar o selo IAAF, para que sejamos reconhecidos mundialmente — Leonardo Silvano, organizador da Maratona Internacional de Floripa.
Corredores amadores
Não é apenas de competição que é feita a Maratona Internacional de Floripa. Para a maioria dos participantes, o evento é também de superação, seja a primeira prova da vida, a estreia em uma distância ou para atingir a melhor marca pessoal.
São os corredores amadores que fazem do evento o maior do Estado.
A elevação de 33% nos números de atletas comprova o crescimento das corridas de rua e também das assessorias esportivas.
A estimativa é de que 20% dos que passarão pela Beira-Mar Norte tenham sido preparados nas quatro distâncias por professores locais.
— As pessoas percebem que os benefícios da corrida vão além do físico e buscam algo além, um desafio. Menos de 5% dos participantes de provas são atletas de desempenho. Somente neste evento serão 25 assessorias esportivas locais. Há cinco anos, o total delas na Grande Florianópolis era de cinco. A maratona cresce também com as assessorias. E acredito que seja apenas o início, ainda há espaço para mais nos próximos anos — descreve Fabiano Braun, diretor da assessoria Floripa Runners e vice-presidente da Associação de Treinadores de Corrida de Rua de Santa Catarina (ATC-SC).
