Filho de Peixe

Depois de passar tantos meses suspenso no líquido uterino, os bebês desenvolvem uma afinidade natural pela água, de tal forma que flutuar em uma piscina quentinha lhes parece muito mais familiar do que pisar em terra firme.

“No início, cheguei a pensar que precisaria ensiná-lo a mergulhar, mas o bebê já nasce sabendo! Foi assim com o meu pequeno Augusto”, afirma a mergulhadora Karol Meyer.

Da mesma forma que os mamíferos aquáticos, os seres humanos nascem com adaptações necessárias para passar períodos debaixo da água.

É um reflexo, uma reação fisiológica desencadeada pela imersão do corpo na água que reduz os batimentos cardíacos e faz com que o organismo reduza o consumo de oxigênio.

Outra resposta involuntária que ocorre nos bebês é o bloqueio da glote, onde eles, instintivamente, prendem a respiração e não inalam água.

“Acreditando nessa origem aquática, decidimos levar nosso bebê para um encontro com a piscina, nessa nova vida fora do útero. Da primeira vez que entrou na água, nem percebeu que estava lá… continuou dormindo”, revela a octarecordista mundial de mergulho.

Desta vez, o passeio foi na paradisíaca ilha de Fernando de Noronha, onde Karol Peixe e o pequeno Augusto puderam desfrutar do seu habitat natural, o Oceano!

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