Karol Meyer mergulha na Laje de Santos

Karol Meyer é uma enciclopédia viva do mergulho, afinal, a octa recordista mundial já desceu em praticamente todos os principais pontos do planeta.

Hoje, ela irá comentar sobre um dos melhores “freedive points” do país, o parque marinho da Laje de Santos.

O local está situado há 45 km do litoral paulista, um verdadeiro santuário de espécies marinhas, um rochedo no meio do mar, rodeado de vida e repleto de pontos de mergulho com profundidades que vão dos 5 aos 42 metros.

O parque, desde sua criação, em 27 de setembro de 1993, está sob proteção legal, entretanto, como alguns visitantes infelizmente não respeitam suas regras de preservação, foi criado um importante instituto: o Laje Viva

Em parceria com escolas de mergulho e operadoras, o Laje Viva ajuda a fazer valer a lei, contribuindo na fiscalização da área e protegendo a biodiversidade local. O mergulho é permitido em áreas delimitadas que podem ser consultadas aqui

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“Na Laje de Santos, é possível mergulhar entre arraias mantas, peixes lua, cardumes de diversos peixes, chamados de “oceânicos”, ou “de passagem” (olhetes e xaréus, por exemplo), até mesmo tubarões baleia já passaram por lá”, garante Karol.

Bem próximo da ilha  é uma festa com enorme diversidade de peixes de costão, fora da água, serve com um verdadeiro santuário para aves marinhas, que usam a área para reprodução e descanso.

“A viagem até lá é longa, então é importante ter uma operadora com embarcação adequada para a viagem, permitindo conforto, segurança, alimentação e hidratação”, recomenda a mergulhadora.

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“Já encontrei um cardume de peixes frade gigantes, observei peixes lua da superfície e sempre que a condição permite, seguimos para o naufrágio Moréia, afundado para servir de recife artificial e um ponto concorrido de mergulho”, revela.

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“A Laje de Santos é perfeita, os iniciantes podem aproveitar as regiões de Portinho e Piscinas, com profundidade moderada e variando de forma progressiva, podendo optar por um mergulho raso e cheio de vida. Outros pontos exigem nível avançado, seja pela profundidade, pelas correntes ou refluxos. Geralmente a água é fria no fundo, então uma roupa adaptada, como a Mormaii de 5mm, é uma precaução necessária”, explica a octa recordista mundial.

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“Nos cursos e treinos de mergulho em apnéia, realizo duas sessões distintas: a primeira é um treinamento de mergulho em apneia (de acordo com a turma, básico ou avançado, variando de -15m a -25m de profundidade); e a segunda é um mergulho de aventura (freediving adventures), no qual seguimos em grupo para dar uma volta de observação na ilha”, conclui.

Para entrar em contato com Karol Meyer e poder desfrutar de todo esse conhecimento e belezas naturais de forma segura e adequada, acesse o site da mergulhadora.

[Fotos: Tiago J Silva]

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