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Surf nos Jogos Olímpicos de Tokio 2021

SURF NOS JOGOS OLÍMPICOS DE TOKIO 2021

Surf nos Jogos Olímpicos de Tokio 2021

O Surf nos Jogos Olímpicos de Tokio 2021 promete grandes novidades, mas antes disso é bom lembrar de relatos que remetem o surgimento do esporte  entre 2.000 e 3.000 anos atrás, pelos polinésios, povo navegador que colonizou a maior parte das ilhas do Pacífico, inclusive o Hawaii.

Foi no arquipélago que existe o primeiro registro oficial do esporte, com o explorador inglês James Cook relatando surfistas na ilha em 1778.

Mas há quem diga que o surfe surgiu na América do Sul. No Peru, pescadores usavam uma espécie de canoa, feita de junco, que facilitava o retorno à terra firme, usando as ondas.

Estima-se que este tipo de embarcação, chamadas Cabalitto de Totora, tenham de 2.000 a 3.000 anos de existência.

No Brasil, a primeira prancha construída foi no final da década de 30, em Santos, com os pioneiros se baseando num exemplar da revista Popular Mechanics, para criar um modelo de madeira semelhante a tábua havaiana, pesando cerca de 80 quilos.

 

Curiosidades

O Brasil é uma das três grandes potências no esporte e já garantiu três títulos mundiais, dois com Gabriel Medina, em 2014 e 2018, Adriano de Souza, o Mineirinho, em 2015 e Ítalo Ferreira em 2019. O País também tem os dois últimos campeões mundiais pro-júnior (sub18): Mateus Herdy e Lucas Vicente.

Surf nos Jogos Olímpicos de Tokio 2021

O surfe estreia como modalidade olímpica nos Jogos de Tóquio 2020, mas a relação com as olimpíadas tem mais de um século.

Afinal, foi na edição de 1912, em Estolcomo, na Suécia, que a modalidade ficou mundialmente conhecida, quando o havaiano Duke Kahanamoku, considerado o “Pai do surfe moderno”, ganhou duas medalhas na natação, uma delas de ouro nos 100 metros livre, e fez todos saberem que era surfista e treinou para a prova praticando a modalidade.

Duke não só tornou o Havaí conhecido, como disseminou o surf mundialmente, introduzindo o esporte na América, em 1913 e depois na Austrália, em 1915.

Ele garantiu ainda mais três medalhas na natação, nos jogos de 1920, em Antuérpia, Bélgica, e de 1924, em Paris, França, e ingressou para o Hall da Fama Mundial da Natação, mas seu legado foi levar o surfe ao Mundo.

Nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 apenas a modalidade teremos quarenta atletas na chave, entre homens e mulheres, vinte participantes de cada gênero.

Eles serão divididos em cinco baterias de quatro competidores no primeiro round, com o primeiro e segundo colocados avançando direto para o Round 3, enquanto os terceiros e quarto colocados terão uma segunda chance no Round 2.

Nesta fase de repescagem, serão duas baterias de cinco atletas, com os três primeiros avançando para o Round 3.

Na última fase de grupos, serão quatro baterias com quatro atletas, com os dois melhores de cada chave avançando para a fase de quartas de final, onde a partir dali a disputa será atleta contra atleta, no confronto direto, para definir os medalhistas.