Sinta-se Mormaii

Braçada Perfeita, com Betina Lorscheitter

Por Giovana de Paual

“A carreira de um atleta é muito mais do que a coleção de títulos, medalhas e troféus”, segundo a nadadora Betina Lorscheitter, nadadora da equipe Mormaii.

Em 2010, vinda das piscinas, Betina Lorscheitter decidiu encarar novos desafios com as maratonas aquáticas.

Betina Lorscheitter e a Seleção Brasileira

Já em 2011, conseguiu incluir seu nome entre os convocados para a Seleção Brasileira de Maratonas Aquáticas, quando disputou pela primeira vez uma das etapas da Copa do Mundo da modalidade.

Em uma entrevista exclusiva à coluna “Braçada Perfeita”, ela conta como foi essa transição e o que a levou das competições das piscinas para o mar.

“Sempre gostei muito de nadar no mar e até 2010 havia competido poucas vezes em prova de águas abertas, pois minha dedicação e foco de treinos eram para as competições de piscina.

Fui muito incentivada pelo meu treinador na época a nadar com mais frequência nas provas de maratonas aquáticas.

Resolvemos fazer todo o circuito nacional daquele ano e acabei sendo vice-campeã”, conta Betina.

“O bom resultado me motivou a treinar mais e modificar um pouco os meus treinos para adaptar meu corpo as provas mais longas.

No começo, a distância de 10 km era muito desgastante para mim. À partir da segunda metade da prova, sentia muito cansaço.

Com mais experiência e treinamento específico, me adaptei bem rápido e passei a conseguir manter um ritmo forte até o fim da prova”, revela.

Acompanhe a entrevista de Betina Lorscheitter

Quando você optou pela transição das piscinas para os mares, naquela ocasião, o que você diria para você e que não lhe foi falado e que você traz como principal lição?

Nas primeiras vezes que eu competi os 10 km eu me perguntava: “o que estou fazendo aqui?” Então eu dizia a mim mesma que a maratona aquática não é um esporte fácil, mas você logo eu ia amar fazer isso.

Que lições você traz da convivência com a Poliana Okimoto no Clube Corinthians em São Paulo, quando fizeram parte da equipe? Tecnicamente o que mudou para você em sua natação?

A Poliana sempre foi uma grande atleta e um exemplo pra mim e vários outros atletas por suas conquistas e títulos.

Essa oportunidade de conviver diariamente com ela e treinarmos juntas só reforçou pra mim essa imagem de ídolo e referência no esporte.

Muito dedicada e determinada em todos os aspectos da vida de atleta e como pessoa sempre positiva e do bem.

Em 2013, quando você retornou ao Grêmio Náutico União de Porto Alegre e auxiliou sua equipe a se tornar campeã do Circuito Brasileiro de Maratonas Aquáticas. Como tem sido esta influência dentro do clube e como você procura passar sua experiência aos nadadores mais jovens?

Foi muito bom poder voltar pra “casa”. O GNU foi o clube onde eu conquistei meus primeiros títulos e onde a minha carreira de atleta teve início.

Lembro-me de muitos sonhos e objetivos dessa fase de criança, hoje posso dizer que realizei a maioria deles.

Temos na equipe atletas de várias faixas de idade e uma boa comunicação entre todos.

Tento passar um pouco da minha experiência aos iniciantes sempre que identifico alguém que precise de um conselho ou ajuda e também sei que qualquer um deles tem a liberdade de vir até mim se precisar.

Você tem consciência que, com esta influência junto aos nadadores mais jovens, está escrevendo o seu legado no esporte?

Sim. Eu acredito que a carreira de um atleta é muito mais do que a coleção de títulos, medalhas e troféus que ele tenha.

É também o exemplo, os valores que ele e o esporte que pratica, possuem e transmitem.

A soma disso é poderosa e impacta na vida de muita gente.

Isso é muito prazeroso, saber que você pode impactar positivamente as pessoas que te admiram, mas também é algo de grande responsabilidade.

Não é fácil ter como uniforme de trabalho maiô, toca e óculos de natação em uma cidade com um frio tão rigoroso como Porto Alegre. Não dá vontade de trocar a piscina por um bom chimarrão e um churrasco em alguns momentos? Como é nortear a vida baseada em foco, garra e concentração?

A rotina de um atleta de alto nível é sim muito dura e desgastante. Exige dedicação e comprometimento.

Tem dias que o tempo vai estar frio ou você vai estar muito cansada ou mesmo com algum problema pessoal, somos humanos e não máquinas.

Porém em todos esses dias difíceis eu tento pensar dos motivos que me levam a fazer o que eu faço, dos meus objetivos, do que eu quero conquistar.

Isso me dá força e motivação pra sair da cama e fazer o melhor que eu puder.

Na Travessia do Canal de Ilhabela você venceu a prova registrando o tempo recorde de 34 minutos. Como você trabalha a mente nestes momentos de desafio? 

Nós atletas das maratonas aquáticas temos que estar preparados pra qualquer tipo de condições de prova.

Nenhuma prova é igual à outra, mesmo sendo no mesmo local. A interferência do clima é intensa nesse esporte.

Eu particularmente gosto de nadar em água fria e costumo me sentir muito bem quando a temperatura da água esta entre 20 e 24 graus.

Quando as condições são adversas, isso é sentido por todos os atletas, os fatores externos não podemos controlar, mas podemos lidar com eles deforma que não nos afetem negativamente.

Perder ou ganhar faz parte da vida não somente dos atletas, mas de todos os seres humanos. Você costuma dizer que uma das provas mais marcantes em sua vida foi uma na qual ‘nada deu certo’. Conte-nos qual foi essa prova e nos dê os detalhes daquele dia e como aquele sofrimento forjou a atleta e a pessoa Betina Martins Lorscheitter. 

Sim, a prova mais marcante pra mim foi uma prova que valia a vaga para o Panamericano de 2015 e eu falhei.

Nada deu certo naquele dia e por mais que tivesse lutado até o fim contra a correnteza do local eu não consegui a vaga.

Foi mais decepcionante ainda pelo fato de ter deixado o Brasil com apenas uma representante no feminino para a competição.

Mas aprendi muito com essa prova e o mal resultado me deu muito mais força pra algumas semanas depois conseguir a vaga para o campeonato mundial de Kazan.

Eu fui com tudo para aquela disputa que iria definir a seleção brasileira para representar o Brasil na competição mais importante do ano.

Essa força ‘extra’ veio do sentimento de frustração que vivenciei, e não queria de jeito nenhum sentir de novo.

É muita responsabilidade ter um ídolo como Maria Lenk, única mulher do país a ter o seu nome no Swimming Hall of Fame, em Fort Lauderdale, Flórida. Você comentou certa vez que seu sonho é chegar como ela, aos 90 anos com o mesmo amor pela natação que tem hoje. Como é a ‘magia’ deste esporte, sob o seu ponto de vista? 

A natação é um esporte muito completo tanto para o corpo quanto pra mente. Nadando você quase consegue se desligar do mundo e estar só com seus pensamento.

Eu nado desde que tenho as minhas primeiras lembranças, na infância era só diversão depois se tornou a minha profissão.

Eu sei que a carreira de atleta profissional um dia acaba, mas a natação, tenho certeza que continuará na minha vida pra sempre.

Essa é a magia desse esporte, você é literalmente envolvido por ele!

Para quem gosta é mais do que um esporte, é um estilo de vida. No caso das águas abertas ainda mais, por você estar diretamente em contato com a natureza.

Maria Lenk contava que, junto com outros 68 atletas da equipe brasileira, custearam a viagem para competir nas Olimpíadas de Los Angeles em 1932 vendendo o café que levaram no porão do navio. Competir como amador e vencer como profissional, no esporte e na vida. Seria essa a lição deixada por ela?

Acredito que sim. Muitas vezes nós profissionais estamos tão focados em competir que acabamos perdendo um pouco esse espírito que a galera do amador tem: do prazer em simplesmente nadar e contemplar a beleza desse esporte e do ambiente.

Também por isso eu gosto tanto de competir em provas amadoras, porque o contato com eles nos lembra que tem muita coisa além de chegar em primeiro lugar.

Betina, qual é a sua braçada perfeita?

A braçada perfeita pra mim será aquela que me colocará nas próximas olimpíadas.

Esse é, e sempre foi, meu grande sonho e objetivo no esporte.

Desde quando eu comecei a nadar pensava em representar o meu país nos jogos olímpicos e ainda acredito muito nisso!

A natação como fator agregador de físico, alma e conquistas:

A natação me faz muito bem, tanto para o meu corpo quanto pra minha mente.

Aprendi muito em todos esses anos, os valores do esporte me formaram e fazem parte do que eu sou com pessoa hoje.

As pessoas que eu conheci e as oportunidades incríveis que já tive só me fazem sentir muita gratidão por esse esporte.

Principal objetivo a ser alcançado?

Jogos olímpicos de Tóquio 2020.

O diferencial entre o esporte amador e o profissional?

O amador vive muito mais o prazer de estar praticando o esporte.

Para o profissional muitas vezes não é prazeroso, por mais que amamos o que fazemos, você não para com a dor ou com o cansaço, você vai até o limite, passa longe da sua zona de conforto em busca do seu objetivo profissional.

Uma lembrança marcante?

A primeira vez que eu bati um recorde nacional na categoria infantil na prova dos 400m livre.

Eu tinha 14 anos e me lembro até hoje do locutor anunciando meu feito e meu nome no microfone enquanto eu saia da piscina.

Olhava pra arquibancada e via meu técnico e meus colegas de equipe vibrando muito.

Foi um momento muito empolgante e feliz, acho que foi ali que tive a certeza de que era o que eu queria fazer da minha vida por muitos anos: ser atleta, vencer, me desafiar e quebrar recordes.

Porque nadar é possível para todos?

Porque só depende de você. É um esporte individual que depende da sua força de vontade, dedicação e disciplina.

É um esporte que exige bastante do seu corpo, mas não descrimina ninguém. Basta querer e começar de acordo com suas limitações técnicas.

Perfil Betina Lorscheitter

– Nome completo: Betina Martins Lorscheitter

– Idade: 27 anos

– Data e local de Nascimento: 10 de junho de 1990, em Porto Alegre (RS)

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Tainá Hinckel e Mike Rodrigues quebrando na Austrália

Tainá Hinckel brilhando

Mike Rodrigues e Tainá Hinckel roubaram a cena no QS6000 de Newcastle, Austrália, no dia de ontem.

O evento acontece nas ondas de Merewether Beach, na Austrália.

No feminino, foram realizadas quase três rodadas completas e a grande surpresa foi a jovem Tainá Hinckel.

Na semana passada, ela sofreu um acidente enquanto treinava, precisou tomar pontos internos e externos, mas parece ter se recuperado bem, pois competiu três vezes na quinta-feira.

A catarinense estreou na primeira bateria do dia e passou em segundo lugar na disputa vencida por Stephanie Single.

Encarando as tops

Na segunda fase, Tainá Hinckel venceu sua bateria batendo uma ex-top do CT, Alessa Quizon, com a havaiana passando em segundo lugar.

Depois, encarou outra estrela da elite mundial, Tatiana Weston-Webb.

A havaiana confirmou o favoritismo, mas Tainá ganhou a briga pela segunda vaga da outra cabeça de chave da bateria.

Agora, a catarinense de apenas 14 anos de idade, vai encarar mais duas tops do CT na quarta batalha por vagas nas oitavas de final.

Ela terá pela frente a havaiana Malia Manuel e a norte-americana Sage Erickson.

Mike Rodrigues decolando

Mike, atual WCT, entrou direto no Round 2 e passou em segundo sua bateria contra o australiano Cooper Chapman.

No Round 3, mais um time de aussies pela frente, e Mike avançou em segundo novamente, deixando o top do WCT Matt Wilkinson para trás.

Foi quando no Round 4, o cearense voou para alcançar dois high scores e fazer o maior somatório e a maior nota do evento até aqui.

Com um 8.27 e um 9.80, Mike atingiu 18.07 pontos e cravou sua passagem para o Round 5 mostrando que não está para brincadeiras, conforme você assiste no vídeo a seguir.

A prova tem transmissão ao vivo pela WSL.

Fique ligado no site da Mormaii para mais conteúdos e novidades sobre Mike Rodrigues e Tainá Hinckel na Austrália.

[Fotos: WSL/Tom Bennett]

Carlos Burle no Surfline com uma bomba em Nazaré

Carlos Burle surfa Nazaré gigante

Carlos Burle, aos 50 anos de idade, surfou uma onda gigante em Nazaré durante o último swell e recebeu amplo destaque do Surfline, maior site de surf do planeta.

O atleta da equipe Mormaii esteve em Portugal para sua despedida das competições durante o Nazaré Challenge.

Mas com a chegada de uma nova ondulação, manteve-se por lá na espera da ação.

O dia foi intenso e mais uma sessão pesada rolou na Praia do Norte.

“Depois de puxar o Lucas e pilotar para o câmera, finalmente chegou minha vez de surfar. Em menos de 15 minutos peguei três ondas, sendo essa uma delas! O surf e sua forte relação com a natureza, vem me ensinando a cada vez mais fazer a nossa parte. Mas também entender que o universo sabe o que é melhor para nós. Agradeço a todos que estavam lá presentes. A equipe fotógrafos e câmeras”, declara o bicampeão mundial de ondas grandes.

A seguir, você assiste um vídeo irado com a sessão completa.

Nomes de peso no GP Extreme Triathlon

GP GP Extreme Triathlon

O GP Extreme Triathlon, evento com patrocínio da Mormaii, ganha cada vez mais adeptos por se tratar de uma prova que atende diversos públicos.

Um dos segredos é o fato de ser a única série de eventos de triathlon da América do Sul com a distância 1000 metros de natação, 100 km de ciclismo e 10 km de corrida.

Seja para quem está iniciando na distância ou quem está migrando para percursos mais longos, o calendário do GPX serve como opção para todos os tipos de competidores.

Triatletas de renome e circuitos incríveis

Isso fica claro com a confirmação de muitos nomes de peso para a primeira etapa do ano, que acontecerá entre os dias 3 e 4 de março, na cidade de São Carlos, interior de São Paulo.

Campeão da etapa em 2017, Marcus Fernandes já vivenciou as melhores opções do percurso do Parque Eco-Esportivo Dahma.

O local considerado um dos melhores percursos para a realização de provas de triathlon no país.

A largada dos 1000 metros de natação é feita nas calmas águas do Lago do Chibarro.

Em seguida, os triatletas partem para encarar os 100 km de ciclismo em uma pista dupla totalmente fechada nas vias internas do parque, mesmo local da corrida.

Além de Marcus Fernandes, estão confirmados no evento Henrique Siqueira, campeão da edição de 2016 do GPX São Carlos.

Rafael Farnezi, vencedor do GPX João Pessoa, em 2017; Paulo Manzani e Antonio Mussi Jr.

Mulheres com força total

Entre as atletas confirmadas na categoria Feminino, o grande destaque vai para Sandra Soldan.

A carioca representou o Brasil nas Olimpíadas de 2000, em Sidney (AUS), e 2004, em Atenas (Grécia) e fará sua estreia na distância 1000/100/10.

Chegando a sua nona edição em São Carlos, o GPX retorna ao palco que deu início as provas da marca.

Desde 2010 na cidade do interior paulista, o GP Extreme Series cresceu e atualmente, além de passar por São Carlos, acontece em mais três cidades das regiões Sul e Nordeste:

Inscrições estão abertas para as provas Extreme, Sprint e Duathlon

Restando duas semanas para a nona edição do GP Extreme São Carlos as inscrições para a etapa seguem abertas para as seguintes modalidades:

Extreme (1000/100/10)

Sprint (750 m de natação, 20 km de ciclismo e 5 km de corrida)

Duathlon (5 km de corrida, 20 km de ciclismo e 2,5 km de corrida)

 

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Participe do Circuito de Corridas Unimed Goiânia

Circuito de Corridas Unimed Goiânia

No aniversário de 40 anos da Unimed Goiânia, todo mundo vai ganhar mais saúde de presente com o Circuito de Corridas Unimed.

Venha correr com a gente e celebrar o bem-estar.

O evento “Circuito de Corridas Unimed – Etapa Dia de Saúde” é uma iniciativa de caráter esportivo e social, com patrocínio da Mormaii.

Voltada para os conveniados, cooperados e para o público praticante de corrida de rua.

O evento está em sua sétima edição e será realizada no dia 24 de fevereiro de 2018, com largada às 18h30min no Estádio Serra Dourada, Goiânia – GO.

Percurso

Os percursos serão de Caminhada de 3km; Corrida de 5km, 10km e 15km, com aclives e declives, pelas ruas de Goiânia.

Categorias

Geral

1. 10 km – Individual (Masculino e Feminino)
2. 5 km – Individual (Masculino e Feminino)
3. 15 km – Individual (Masculino e Feminino)
4. Caminhada 3 km – Individual (Masculino e Feminino)

Médicos Cooperados – Unimed Goiânia

1. 10 km – Individual (Masculino e Feminino)
2. 5 km – Individual (Masculino e Feminino)
3. 15 km – Individual (Masculino e Feminino)
4. Caminhada 3km – Individual (Masculino e Feminino)

Colaboradores – Unimed Goiânia

1. 5 km – Individual (Masculino e Feminino)

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Caio Vaz quebrando de SUP na Indonésia

Caio Vaz de SUP na Indonésia

Caio Vaz está sempre em busca dos melhores e maiores tubos do planeta, seja de pranchinha ou de SUP.

O bicampeão mundial de stand up paddle surf esteve pela quinta vez na Indonésia onde encontrou condições clássicas nos picos de Desert Point e Sumbawa.

Sem medo de encarar as rasas bancadas e o tubos afidos com seu pranchão, o carioca demonstrou muita técnica e habilidade em algumas das ondas mais desejadas e perigosas do Oceano Índico.

Afinal, fazer a mala de SUP surfando de backside, realmente não é tarefa para qualquer um.

Aperte o play e embarque nessa!

Vem aí a 2ª Meia Maratona OuVerRosa, em Imbituba (SC)

A 2ª Meia Maratona OuVerRosa acontece dia 25 de fevereiro, a partir das 8h, na paradisíaca praia do Rosa, em Imbituba (SC), com patrocínio da Mormaii.

A prova conta com três opções de corrida: 5k, 10k e 21k.

O evento traz participantes com diversos níveis de condicionamento e experiência na modalidade.

O atleta Marcos Soel, por exemplo, vai correr pela primeira vez em uma competição oficial.

Há dois meses integrando o grupo de corridas OuVerRosa, ele conta que apenas o fato de participar do evento já é uma vitória.

“Meu objetivo é correr pelo grupo. Vamos motivando uns aos outros para chegarmos juntos até o final.”

2ª Meia Maratona OuVerRosa

Rosemeri Peirão, uma das organizadoras da prova garante que a Meia Maratona é lugar para todos.

“O evento é para os atletas. Prezamos pelo conforto e diversão de cada um deles, tanto avançados como iniciantes. São muitos que correm pela primeira vez e isso é muito gratificante.”

O evento é uma realização da Meri Assessoria Esportiva e Risco Zero Adventure com patrocínio da Mormaii.

Retirada do Kit

Os atletas poderão retirar os kits na Meri Assessoria Esportiva no sábado, dia 24 de fevereiro, entre 14h e 18h.

Ou no local do evento, no dia 25/02 (domingo) entre 06h30 e 07h45.

Local de Largada e Chegada

Gaia Village (Sede Administrativa), localizada na Rodovia SC 434 – km 6 – Encantada / Garopaba (SC).

Esperamos você nesse super evento.

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Caio Vaz bota pra baixo em Jaws

Caio Vaz é bicampeão mundial de SUP wave e está sempre em busca dos melhores picos do planeta com seu stand up paddle.

Porém, para desafiar algumas das maiores da temporada havaiana, o carioca optou por uma gun de surf normal.

Caio Vaz em Jaws, Hawaii

Foi na ilha de Maui, nos dias 13 e 14 de janeiro, que ele encarou as ondas pesadas de Jaws, também conhecida como Peahi.

O resultado foi o vídeo irado com imagens de Matheus Couto, Bidu Digital e Yana Vaz.

Aperta o play e curte aí!

Marcos Gabriel Street Skate

Marcos Gabriel é um skateboarder de alma e coração que está desde os 6 anos de idade em cima do skate, viajando ao redor do mundo em busca dos melhores picos.

Um skatista overall que anda em qualquer terreno, apesar de ser completamente fissurado por piscinas e bowls.

Local do Red River, apavora as sessões nas melhores pistas do planeta, sempre registrando tudo por onde passa.

Marcos Gabriel Street Skate

Dessa vez ele foi pra pista de street de São José (SC) na companhia do amigo Caique Silva que filmou e editou o vídeo irado que você assiste a seguir.

Aperta o play e deixa rolar essa sessão pesada com muita atitude e manobras de responsa.

 

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Carlos Burle se despede das competições em Nazaré

O forte vento Noroeste não deu trégua neste sábado (10/02) e impediu a sequência do Nazaré Challenge, terceira etapa do Big Wave Tour, que acontece na Praia do Norte, em Nazaré, Portugal.

Em um mar revolto, com ondas na casa dos 8 metros, foram realizadas apenas duas baterias do primeiro round.

Carlos Burle

Carlos Burle entrou na segunda bateria, o vento Noroeste apertou e as condições pioraram bastante.

A disputa marcou a despedida oficial do big rider das competições.

Aos 50 anos, o bicampeão mundial de ondas grandes saiu de Nazaré sem pegar nenhuma onda, mesma situação do havaiano Aaron Gold.

Quem levou a melhor na bateria foi o experiente norte-americano Peter Mel, que domou uma craca de 7.33 pontos, a maior nota do dia.

O português Alex Botelho e o australiano Jamie Mitchell, atual campeão do Nazaré Challenge, também garantiram vaga no próximo round.

Depoimento de Carlos Burle

Depois de toda a jornada para chegar aqui em Nazaré, enfrentamos uma bateria extremadamente difícil.

Muito vento, swell balançado, situação realmente extrema.

Minha estratégia foi tentar ficar um pouco mais para o inside.

Acabei tomando muitas ondas e muito grandes na cabeça, ficando super cansado e infelizmente não peguei nenhuma onda. Mas valeu!

Campeonato intenso, como tem sido a minha carreira!

Depois da minha bateria o campeonato foi cancelado pelo dia de hoje.

Amanhã de manhã será decidido se continuarão!

Muito muito obrigado para todos que torceram e torcem por nós!

Vocês nos instigam a sempre darmos o nosso melhor!

Paralisação

Depois disso, o diretor de prova Mike Parsons optou por paralisar a competição.

“Vimos o vento vindo realmente forte de Noroeste. As condições estão muito perigosas para os surfistas. Decidimos paralisar o evento e, como não houve mudança, optamos por adiar a prova e tentar terminá-la amanhã”, explica o comissário da WSL.

“O swell continua sólido e as previsões apontam ventos mais fracos. É realmente perigoso com esse vento, os surfistas não conseguiam chegar até a base da onda. O feedback deles foi que existiam muitos perigos lá fora”, completa Parsons.

[Foto de capa: Carlos Muriongo]

As Incríveis Viagens de Diogo Guerreiro

As aventuras de Diogo Guerreiro

Diogo Guerreiro está sempre viajando em busca de desafios e momentos inesquecíveis.

Seja velejando por ondas nunca surfadas, remando de SUP, pegando tubos insanos ou praticando snowboard.

Sem esquecer, é claro, dos seus dois recordes mundiais registrados no Guinness Book.

O primeiro com a mais longa viagem de windsurf já feita no mundo – 8.120km – entre o Chuí e o Oiapoque.

O segundo com a maior jornada oceânica de windsurf, onde percorreu, sozinho, 400km entre Fernando de Noronha e Natal, pernoitando no mar em cima da prancha.

Volta ao mundo em um veleiro

A bordo do Itusca, Diogo e seu amigo Flávio Jardim deram a volta ao mundo em um veleiro, uma aventura que rendeu seu primeiro programa no Canal Off, o Cinco Mares.

Crowd Zero

Motivado pela jornada, lançou outro desafio: surfar e fazer snowboard em locais remotos do planeta.

A aventura rendeu a segunda série de TV, chamada Crowd Zero.

Indo Dreams

Diogo também é proprietário do Sibon Explorer Mentawai – um yatch que faz surf charters na Indonésia.

E é sócio diretor da Deep Blue Films, que produziu o recente documentário Orang-Orang II, com patrocínio da Mormaii.

Imagens inesquecíveis

Então deixa rolar e curte aí o vídeo incrível em que ele reúne algumas das melhores imagens das suas trips e aventuras dos últimos anos para o Canal OFF.

Allan do Carmo em mais um ciclo olímpico de natação

Por Giovana de Paula para o blog Mormaii Natação

Allan do Carmo em mais um ciclo olímpico de natação

O baiano Allan do Carmo treina forte para dar aquela ‘apimentada’ nas competições

Mas afinal, o que é que a Bahia tem?

O estado nos presenteou com Allan do Carmo e Ana Marcela, duas grandes esperanças de continuarmos a obter excelentes resultados na modalidade.

Baiano de Salvador, Allan realiza mais um ciclo olímpico, visando agora, Tokyo 2020.

Ele já participou de duas olimpíadas: Pequim 2008 e no Rio de Janeiro 2016.

Anteriormente, Allan do Carmo  não havia obtido o índice para competir em Londres e, segundo ele conta em entrevista exclusiva à coluna Braçada Perfeita, esta foi uma de suas mais duras lições.  “Dali, tive de me refazer”.

Entrevista

Acompanhe na sequência, mais detalhes de nossa conversa com o baiano Allan do Carmo.

Preparo físico, confiança e motivação. Como um bom baiano, qual o tempero que não pode faltar à sua natação? Qual é a ‘pimenta’ que você coloca na água?

Treino! Sem ele não preparo físico, nem confiança e motivação para poder da aquela ‘apimentada’ nas competições.

Allan, o acarajé, é uma comida ritual da orixá Iansã. Na África, na língua iorubá, é chamado de “àkàrà”, que significa “bola de fogo”, enquanto que “jê” possui o significado de “comer”. No seu caso, cite as principais “bolas de fogo” que você teve que transpor para chegar ao nível que você atingiu.  

Muitas “bolas de fogo” foram superadas na minha vida esportiva.

Mas a principal foi, depois de ter ficado de fora dos jogos Olímpicos de Londres.

Ter que me reerguer para conseguir a classificação, da melhor forma possível, para as Olimpíadas do Rio.

Como você lida com a questão religiosa para se manter tranquilo durante uma prova com duração de horas?

Sou católico de criação e espiritualista. Tenho minhas crenças e nunca deixo de fazer minha oração junto ao meu treinador antes de entrar na água.

Abordando um pouco o seu treinamento, você ainda continua nadando, em média, 80 km por semana, e muitas vezes puxando o bote com o seu treinador, com cerca de 122 kg no total? Você ainda faz este tipo de treinamento para aliar força e resistência?

Esse é um tipo de treinamento que ainda usamos em algumas fases de desenvolvimento, normalmente realizado no mar, como forma de introduzir um trabalho de força e resistência durante o treino.

E como são trabalhados os aspectos técnicos? Quais exercícios você destaca que contribuíram para sua evolução? Quais destes são os que você não pode ‘nem sonhar’, pois foram extremamente difíceis para você?

No geral, fazemos um trabalho de muito volume de treino durante a semana e os aspectos técnicos são um trabalho mais específico, conforme as minhas deficiências identificadas durante os treinamentos. O que eu tenho maior dificuldade e que exigem muita atenção são os exercícios para o quadril e o ombro, que são as áreas nas quais sempre necessito ter um reforço extra.

Daí você olha para o mar, uma maré muito forte. Assim foi a prova da Travessia do Canal de Ilhabela no ano passado. Você venceu os pouco mais de 3 kilômetros da prova com o tempo 31’55’’. Como você se prepara mentalmente para estes desafios? 

São muitos anos de vivência nesses tipos de prova. Quando me deparo com uma prova organizada e com uma boa estrutura, já passa uma tranquilidade maior para o atleta.  Já ter nadado provas de 5k, 10k e 25 k faz com que eu não me assuste tanto com uma prova de 3k.

Como um atleta iniciante deve se preparar para se manter calmo na prova?

Fazendo um trabalho de mentalização da prova, imaginando-se fazendo todo o percurso, passando boia por boia até a chegada. Essa é uma das formas que utilizo para me sentir mais calmo antes de uma prova mais tensa.

Em uma definição, “atleta é o guerreiro moderno. Quais as bases que o “homem” Allan do Carmo traz do “atleta” Allan do Carmo?

Muitas. Minha educação e experiência de vida vieram todas através do esporte com muita disciplina, comprometimento e abdicação. Então, levo muito em mim, para o aspecto pessoal, essa raiz do “atleta” Allan do Carmo.

Allan, qual é a sua ‘braçada perfeita’?  

Vou completar em 2018, nada menos que 21 anos de natação. Aquele menino que abandonou o judô em detrimento à natação, nem de longe sonhava com o Allan de hoje. Nem imagino o que eu diria para o “Allanzinho”… Onde errei? Onde acertei? No meu início tudo era como uma brincadeira, uma forma de diversão. Até que chegou a um ponto no qual eu tive uma oportunidade de sentir o que é ser um atleta e poder sonhar como um atleta. Eu já cheguei a errar muito, mas encarei tudo como um aprendizado para minha vida, tentando me superar, sempre. Então não mudaria nada do que foi feito até aqui.

Principal objetivo a ser alcançado?

Hoje é completar mais um ciclo olímpico, chegando a Tokyo em 2020!

O diferencial entre o esporte amador e o profissional?

O rico nível de detalhes no esporte profissional, que fazem a diferença. Então, temos que ser detalhistas em todos os sentidos: alimentação, treino, descanso e todos os tipos de situações que possam interferir em nosso rendimento esportivo.

Uma lembrança marcante: 

Medalha de bronze obtida nos Jogos Panamericanos no Rio em 2007, na praia de Copacabana, super lotada.

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