Pandemia e exposição às telas faz aumentar casos de miopia em crianças

Seja no trabalho, em casa e até no lazer, a nossa rotina sempre acumulou horas além do recomendável na frente das telas. Com a chegada da pandemia, esse tempo se ampliou ainda mais. O que aparentemente parece inofensivo, pode ser um agravante nos casos de miopia, principalmente em crianças. 

Conforme a Organização Mundial de Saúde (OMS), há 59 milhões de pessoas com algum grau já diagnosticado de miopia no Brasil, mais de 25% da população, e 2,6 bilhões no mundo. 

Uma pesquisa realizada pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), apontou que a pandemia fez crescer o número de casos de crianças e adolescentes com a condição no Brasil, além de favorecer o avanço do problema em pacientes já em acompanhamento. 

Dos 295 médicos oftalmologistas entrevistados, daqueles que verificaram aumento dos graus de miopia, 6% apontaram o problema em 75% dos pacientes, 27% relataram a situação em 50% dos pacientes e 67% registraram o quadro em cerca de 25%.

Na China, outro estudo similar, publicado na revista científica Jama Ophthalmology e realizado com mais de 120 mil crianças, mostrou que o número de casos de miopia em crianças entre 6 e 8 anos cresceu, em 2020, até três vezes em comparação com os cinco anos anteriores.

Já na pesquisa publicada na revista Nature, o aumento dos casos de miopia é associado diretamente com o uso em excesso de equipamentos como celular, tablets e computadores, impulsionados pelo ensino em casa durante a pandemia. O estudo revela um aumento na taxa de progressão da miopia em crianças, em comparação com os anos anteriores. A pesquisa avaliou 115 crianças e adolescentes de 8 a 17 anos.

 

Recomendações da OMS sobre o uso de telas

Para a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP), o tempo de uso diário recomendado varia de acordo com a idade, sendo restrita a utilização por crianças menores de dois anos.

A exposição por crianças e adolescentes à tela de televisão, computador, celular e tablet deve ser supervisionada e limitada com base nas seguintes recomendações:

0 a 2 anos: evitar a exposição às telas sem necessidade.
2 a 5 anos: limitar o tempo de telas ao máximo de 1 hora por dia, sempre com supervisão de adultos.
6 a 10 anos: limitar o tempo de telas ao máximo de 1 a 2 horas por dia, sempre com supervisão de adultos.
11 a 18 anos: limitar o tempo de telas e jogos de videogames de 2 a 3 horas por dia.

 

Mormaii lança linha de óculos de grau para o público infantil

Energia e versatilidade são as combinações perfeitas para a linha lançada pela Mormaii, focada no público infantil. São três opções que reúnem muitas das características e da personalidade enérgica dos pequenos, que saem de uma brincadeira mais radical para a leitura de um livro ou dever de casa em segundos.

 

Blunt

Óculos de grau infantil, modelo Blunt

O modelo Blunt foi pensado para meninos e meninas a partir dos 4 anos de idade. Com frente leve e anatômica em poliamida, hastes emborrachadas maleáveis e ponteiras com encaixe para a tira elástica de segurança que vem com o produto, estes óculos são perfeitos para acompanhar a criançada em todas as suas aventuras.

 

Trick

Óculos de grau infantil, modelo Trick

A frente retangular e as hastes com linhas orgânicas lembram as ondas do mar. Desenvolvido para as crianças a partir dos 4 anos de idade, esse óculos apresenta um exclusivo sistema de encaixe, que permite a adaptação ou a substituição completa das hastes por tiras elásticas, que acompanham o produto.

 

Bunny

Óculos de grau infantil, modelo Bunny

O Bunny é recomendado para meninos e meninas a partir dos 4 anos de idade, com frente redonda, leve e anatômica. Sua pintura é especial, feita à mão. Com hastes superflexíveis contam com furos nas pontas para o encaixe de uma tira elástica de segurança. A armação pode ainda ser completamente transformada, com a substituição completa das hastes por uma segunda opção de tira elástica, que se ajusta à circunferência da cabeça. Todos os acessórios acompanham o produto.